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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dicas básicas de harmonização

Na maioria das vezes que bebemos vinho o fazemos acompanhado de algum tipo de alimento, portanto devemos saber que existem inúmeras combinações possíveis para escolher, provar, experimentar... Claro que algumas serão perfeitas e outras não tão boas, já que nem sempre combinar comida e vinho é tão simples, mas vale a pena experimentar e conhecer um pouco mais sobre quais são as suas preferências na hora de harmonizar.

Lembre-se que cada comida tem seus sabores e textura que a caracterizam, e a partir dos quais podemos descrevê-la, a mesma coisa acontece com os vinhos, cada um tem suas tipicidades (álcool, taninos, açucares, acidez...) que não podem ser ignoradas na hora da harmonização.

 Aqui vão algumas dicas de harmonização de vinho e comida:

Um vinho tânico (tinto de sabor mais forte e adstringente na boca) combina perfeitamente com comidas mais protéicas e gordurosas. Se utilizarmos o mesmo tipo de vinho para uma comida mais leve o vinho fará com que a comida perca relevância e ela quase não terá sabor. Por isso recomendamos combinar vinhos mais tânicos ou com um teor alcoólico mais alto com pratos mais fortes como alguns cortes de carne, sempre os mais gordurosos.



Vinhos brancos e rosados com um nível de acidez mais marcado combinam perfeitamente com comidas mais picantes, como podem ser alguns pratos mexicanos ou peruanos, como também com comida tailandesa. Saladas e pratos de verão, em geral, se equilibram muito bem com vinhos brancos ou rosados.

Vinhos brancos doces, como uma colheita tardia, combinam muito bem com alguns queijos como o gorgonzola, vale a pena tentar diferentes combinações de texturas!

Ceviche acompanhado de um Pinot Grigio

Sempre devemos lembrar que o objetivo é manter o equilibro entre comida e vinho, tentando produzir uma sensação prazerosa. É importante saber na hora da escolha do vinho para a comida certa quais são os ingredientes que aquele prato tem. Conhecer o prato nos permitirá saber com qual vinho acompanhar.

E por último, não classifique um rótulo de vinho como ruim só tendo experimentado uma garrafa dele, a primeira impressão pode não ser a melhor. Talvez você não tenha experimentado ele no momento certo ou a combinação com o prato não tenha sido a melhor, então dê mais uma chace ao vinho.

Não fique nas harmonizações clássicas, faça novas combinações até achar a que você mais gosta!